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Channel: friday bloody friday – Café do Feliz
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CCXP 2016 – Foi épico pra c@r@l#0!

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Oi, leitores e leitoras!
Quanto tempo, né?
Então, eu sei que andei sumido daqui por uns bons meses. Desde que voltei do FIQ de 2015 e desde que mudei de cidade, percebi que meu trabalho com os quadrinhos precisava se adequar à minha realidade.

E parece que toda essa mudança foi para me preparar para o maior evento de cultura pop do Brasil, a Comic Con Experience!
Se você estava em outro planeta durante os últimos meses, a feira aconteceu nos dias 01 a 04 de dezembro em São Paulo/SP. Este ano dividi a mesa com meu amigo Digo Freitas, o criador do Tinta Fresca e parceiro de projeto em 2016. Bom, na verdade, ao lado dos amigos Carlos Ruas, Pietro Progetti, Leonardo Maciel, Fábio Coala, Rafael Marçal, Wesley Samp e Fábio Ciccone, aquela região do Artists’ Alley virou quase uma mesa quádrupla!

strangerAliás, essa tem sido uma das melhores partes desde que levei meus quadrinhos pra fora de Hell City: estar no meio de tanta gente que produz HQ. Seja por hobby, seja profissionalmente, ou seja porque querer deixar sua marca no meio artístico. A energia de uma convenção é sempre boa!

É sempre bom rever tantos amigos depois de meses, encontrar pessoas que você só viu na internet, conhecer gente nova e conversar com pessoas cujo trabalho você admira.

E quando começa o “fervo” mal dá pra sair da mesa! A circulação de pessoas na CCXP chega a ser assustadora. Mas a vantagem é que isso sempre acaba trazendo gente que já teve algum contato com seu trabalho e, em ocasiões não raras, que já o acompanham há tempos!
Foi muito legal conhecer leitores de longa data do Café do Feliz. Apareceram alguns que conheciam o blog desde as primeiras tirinhas! Um deles é o Éttore, que apareceu de surpresa no domingo pra dar um abraço e retribuir o bar que ele ganhou de presente de aniversário em 2013:

bar

icaroAliás, a recepção do público superou expectativas!
Várias pessoas foram à nossa mesa já procurando o Tinta Fresca porque já tinham ouvido falar! Seja pela recomendação do Sidney Gusman no Universo HQ, pela resenha do Poderoso Porco no MDM, ou mesmo porque ouviu comentários, muita gente chegou à nossa mesa já com o Tinta na cabeça.
E a melhor parte foi quando um menino pegou a revista com os olhos brilhando dizendo que se chamava Ícaro (o protagonista do livro)! Sério, para quem faz quadrinhos, essas são as melhores recompensas! Posso dizer, tanto por mim quanto pelo Digo, que nossa função como quadrinistas foi cumprida com satisfação. E agradecemos a todos vocês, leitores, pelo carinho que estamos recebendo.

Claro que podia ter sido melhor. A reclamação geral sobre o evento foi o palco rock que estava bem próximo ao Artists’ Alley, fazendo a galera forçar o gogó pra conseguir ser ouvido. E o fucking palco da Netflix com seu fucking karaokê, que nos fez ouvir as piores interpretações de What’s Up do 4NonBlondes. Aquela música chiclete que tocou naquela cena memorável de Sense8. Graças à isso, agora eu odeio a série. ¬¬

O chato de você ir no evento pra trabalhar também é perder quase todas as atrações e painéis. Dos atores gringos, eu mal lembro quem estava lá. Não tive nem meia chance de pegar autógrafo de uns picas dos quadrinhos, como o Eduardo Risso, o Simon Bisley, o Frank Quitely, etc.
Mas consegui tirar uma foto com a Laerte! =D
laerteDe qualquer jeito, são quatro dias inesquecíveis para qualquer fã de quadrinhos e cultura pop, tanto para quem está do lado de lá quanto do lado de cá da mesa do Alley.

Eu visitei a CCXP em 2014 como fã e foi uma das melhores coisas que fiz naquele ano. O evento já começou gigante e cresceu ainda mais. Não só pelo número de novidades relacionadas às séries, aos filmes e aos personagens icônicos que amamos, mas pelo cuidado que os organizadores têm em nos proporcionar uma experiência inesquecível. E porque cada vez mais tem coisa pra ver e cada vez mais tem talentos nacionais para se descobrir.

Por falar nisso…img_20161205_130819

Esses são os quadrinhos que trouxe de volta comigo. Alguns eu havia apoiado no Catarse e retirei no evento, mas a maioria foi tipo “shut up and take my money” mesmo. E olha que só não levei mais porque não ia aguentar carregar a mala de volta pra casa!
Quadrinhos estes que foram feitos por essa galera aqui, ó:
quadrinistas

Gente bagarai, né? Pois aí nessa foto mal tinha um décimo da galera. O Artists’ Alley da CCXP contava com uns 400 artistas. Ainda terei uma oportunidade de falar mais sobre os quadrinhos nacionais (independentes ou não) produzidos por toda essa gente querida.

Por enquanto, me despeço de vocês, leitores e leitoras.
Antes, quero deixar um agradecimento especial ao Digo, pelo profissionalismo e pela parceria nos quadrinhos e nos eventos que participamos este ano. Um grande abraço a todos os amigos e amigas quadrinistas, cuja lista já é grande demais pra lembrar de cabeça e não quero correr o risco de deixar ninguém de fora.
E um muito obrigado a todo mundo que pôde comparecer ao evento e dar um pulinho na mesa A16 para dar um abraço e levar um quadrinho, print, botton ou caneca.
Deixo também minha eterna gratidão a todos vocês que me incentivam a continuar a trilhar esse caminho que eu amo. A todos que compartilham posts, deixam seus comentários ou trocam uma ideia no twitter.
Vocês moram no meu S2!

-Feliz

P.S. Vocês já devem ter visto um certo teaser na fanpage e no twitter, mas vou reiterar que em breve teremos novidades!



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